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A Pandemia Covid-19, bem como a quarentena profilática acarretam consigo enormes riscos para a saúde mental. Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, ”O impacto da pandemia na saúde mental das pessoas é extremamente preocupante”.

Existem, no passado, várias outras situações originárias de quarentenas como no caso do SARS-CoV1 e do Ébola, mas sempre de grupos pequenos. Nunca antes tinha existido uma quarentena a nível global de milhões de pessoas, ao mesmo tempo sem previsão de término.

Se por um lado, se verifica importante o isolamento no combate à propagação e contaminação do corona vírus, por outro a resiliência da saúde mental torna-se cada vez mais difícil, aumentando consequentemente o desenvolvimento de doenças psiquiátricas.

Muitos foram e são aqueles que durante o período de isolamento sentiram ou sentem irritabilidade, ansiedade, humor depressivo, medo, dificuldade em dormir entre outros sintomas que provavelmente culminará num aumento de perturbações de ansiedade e depressão e perturbações de stress pós-traumático.

Para além do medo em contrair a doença, aumentam também os receios associados à conjuntura económica e às dificuldades que dela podem advir, como o desemprego. Noutras situações, ainda, aumentam as dificuldades em fazer o luto daqueles que partiram. Momentos de tristeza sem a presença do ombro amigo, do consolo dos que são mais queridos e em muitos casos sem a possibilidade de se despedirem dos entes queridos.

Resumindo, vivem-se momentos difíceis e ao mesmo tempo momentos de reflexão e aprendizagens.

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