Alzheimer é uma doença degenerativa do tecido cerebral. Nesta doença incluem-se perdas de células nervosas e acumulação da proteína beta-amiloide, bem como o desenvolvimento de tranças neurofibrilares.
Com o aparecimento desta doença verifica-se uma perda das funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento…). Esta perda é provocada por uma deterioração global, progressiva e irreversível das mesmas. Ao longo do tempo, a doença de Alzheimer vai afetando as diversas áreas do cérebro culminando na perda de funções ou incapacidades.
O aparecimento da doença começa muitas vezes por ser notado com lapsos de memória e até dificuldades em usar palavras comuns na nomeação de objetos no dia-a-dia. Com o avançar da doença vão-se notando outras caraterísticas como as dificuldades de memória continuamente, nomeadamente em acontecimentos recentes.
Apresentação de discurso vago, a perda de entusiasmo em atividades anteriormente apreciadas, maior lentidão na realização de tarefas rotineiras, esquecer-se de lugares e pessoas e até dificuldade em interagir com elas são também algumas das características a valorizar no avanço da doença.
Em Portugal, apesar de não existirem números concretos, estima-se que existam mais de 193.500 casos de pessoas com demência e que este número aumente nos próximos anos (Alzheimer Europe, 2019). É neste sentido que surge a necessidade crescente de prevenir e intervir.
A estimulação cognitiva é fundamental tanto na prevenção da doença como na reabilitação. É importante incentivar a pessoa idosa à prática de atividades que exijam da sua cognição, por forma a promover maior e melhor qualidade de vida.
A pensar na população sénior, mais afetada por esta doença, a CAISA desenvolveu o CECA – Centro de Estimulação Cognitiva e Autonomia. Se procura ajuda e até pretende precaver estas situações entre em contacto connosco Saúde.
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